quinta-feira, 29 de outubro de 2009


Abaixo algumas sugestões de como economizar energia elétrica e bem iluminar.


Pinte o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial, economizando energia elétrica.

Limpe regularmente as luminárias e lâmpadas, pois o acúmulo de pó, com o tempo, reduzirá a iluminação do ambiente.

Oscilações excessivas na rede elétrica podem ocasionar redução na vida média da lâmpada.

As lâmpadas fluorescentes não devem ser utilizadas em circuitos com minuterias ou dimmers (regulador de luz), pois haverá redução na vida média da lâmpada.

As lâmpadas, em sua maioria, devem ser instaladas com proteção a choques térmicos e umidade.

Alguns reatores eletrônicos podem trazer para sua lâmpada fluorescente:

- Maior fluxo luminoso;


- Maior vida média;


- Economia de energia elétrica, entre outras vantagens.


Leia atentamente o rótulo, ou entre em contato com o fabricante, para ter certeza de que o produto que você está comprando possui estas características.

































Utilize em luminárias embutidas ou spots as lâmpadas incandescentes refletoras (SYLVASPOT), que possuem o facho de luz dirigido, com maior aproveitamento da luz produzida e direcionando o calor gerado para o facho de luz, não causando superaquecimento na luminária.
Outra opção seria utilizar lâmpadas fluorescentes compactas sem o reator integrado, para melhor aproveitamento físico da luz produzida, ficando sobre o forro, o reator.
Para uma melhor escolha da lâmpada na hora da compra verifique a tonalidade ou a temperatura de cor.

A lâmpada poderá possuir temperatura de cor que basicamente são de:
6.500K (aparência de cor FRIA, branca-azulada).
Lâmpadas com aparência de cor azulada, passam a sensação de ambiente frio, dinâmico e limpo. Indicado para locais como: cozinha, banheiros, ambientes hospitalares e outros.

4.000K (aparência de cor NEUTRA, branca-neutra).

Lâmpadas com aparência de cor branca, iluminam o ambiente de forma natural, sem influenciar na aparência de cor do local.

2.000K (aparência de cor QUENTE, branca-amarelada).

Lâmpadas com aparência de cor branca-amarelada, passam a sensação de ambiente quente, aconchegante e calmo. Indicado para locais como: sala de estar, quartos, hall e outros.

Receptores

Potência absorvida pelo receptor

A potência absorvida pelo receptor será, por definição:

. Então: ou:

Unidades de f.c.e.m.

A f.c.e.m. sendo o quociente de uma energia por uma carga elétrica é uma grandeza da mesma espécie que f.e.m. ou diferença de potencial. Por causa disso, a unidade de f.c.e.m. é a mesma unidade de f.e.m. e de diferença de potencial.


Pólos

Chamamos polo positivo do receptor ao ponto do receptor por onde a corrente entra nele. E polo negativo ao ponto por onde a corrente sai. (Observemos que essa nomenclatura é invertida em relação à nomenclatura usada por geradores).

Representamos um receptor também por dois traços paralelos de comprimentos diferentes. Aqui consideramos que o traço maior represente o polo positivo. Vemos que, no que diz respeito à corrente, podemos pensar em um receptor como se fosse um gerador ligado com os polos trocados.

Convenção

Convencionamos que a energia elétrica fornecida a um circuito seja positiva, e a energia elétrica absorvida por um circuito seja negativa. Com essa convenção, a f.e.m. de um gerador, que é o quociente de uma energia elétrica fornecida, por uma carga elétrica, é positiva. E a f.c.e.m. de um receptor, que é o quociente de uma energia elétrica absorvida, por uma carga elétrica, é negativa. Em outras palavras, a f.c.e.m. pode ser considerada como uma f.e.m. negativa.

No próximo parágrafo demonstraremos que se em um trecho de um circuito existir um gerador de força e1etromotriz e um receptor de força contra-eletromotriz , eles funcionam como se aí existisse um único gerador de força e1etromotriz igual a . Isto é, tudo se passa como se o receptor tivesse uma força eletromotriz negativa igual a , ligada em série com a força eletromotriz , pois a resultante seria: .

Gerador

Para comprendermos como os íons formam a corrente elétrica, o significado de um gerador e o conceito de força eletromotriz de um gerador, façamos a seguinte analogia:

Suponhamos um conjunto de esferas encostadas umas nas outras de maneira a formar um colar fechado. Se nenhuma força atuar nessas esferas, isto é, se não for cedida energia a essas esferas, elas permanecerão indefinidamente em repouso. Suponhamos que um dispositivo qualquer forneça energia ao conjunto de esferas de maneira tal que o colar gire como está indicado na figura: todas as esferas se deslocam de maneira que cada uma vá passando sucessivamente pelas posições de todas as outras.

Consideremos uma secção transversal S qualquer do colar. Se contarmos o número de esferas que passam por essa secção durante certo tempo t, chegaremos a duas conclusões:

1a – o número de esferas que passam pela secção S durante certo tempo é igual ao número de esferas que passam por qualquer outra secção transversal durante o mesmo tempo; sendo assim, tudo o que falarmos sôbre a secção S valerá também para qualquer outra secção transversal do colar.

2a – o número de esferas que passam pela secção S durante certo tempo depende da energia comunicada às esferas durante o mesmo tempo. Assim, se for cedida às esferas uma energia grande, elas se deslocarão com grande velocidade, e o número de esferas que passarão por S será grande. Se for cedida uma energia pequena, as esferas se deslocarão com pequena velocidade, e o número de esferas que passar por S será pequeno.

Observemos bem que sempre nos referimos à energia fornecida às esferas durante certo tempo, e ao número de esferas que passam por S durante o mesmo tempo.

Suponhamos agora uma corrente elétrica circulando por um circuito fechado. Já vimos que essa corrente elétrica é formada por íons ou por elétrons em movimento. Êsses íons ou elétrons, quando se deslocam, comportam-se como as esferas do colar, isto é, cada íon vai ocupando sucessivamente a posição dos outros íons. Mas, com as diferenças seguintes:

1a – os íons ou os elétrons não ficam encostados uns nos outros;

2a – há duas correntes de íons; a de íons positivos num sentido, e a de íons negativos em sentido oposto (com excessão do caso dos metais em que há movimento só de elétrons e num só sentido).

Do mesmo modo que no caso do colar, esses íons não entrariam em movimento se nenhuma força atuasse neles, isto é, se não fosse cedida energia a eles. De onde vem essa energia fornecida aos íons? Vem de um dispositivo chamado gerador, e do qual falaremos logo mais.

Se considerarmos no circuito uma secção transversal S qualquer, e o número de íons que passam por essa secção durante certo tempo, chegaremos a duas conclusões análogas àquelas duas do caso do colar:

1a – o número de íons que atravessam essa secção durante certo tempo é igual ao número de íons que atravessa qualquer outra secção durante o mesmo tempo. A carga elétrica que atravessa a secção é igual a soma das cargas dos íons que atravessam-na. Como, em um mesmo tempo, o número de íons que atravessam qualquer secção é o mesmo, concluímos que a carga elétrica que atravessa qualquer secção transversal do circuito é a mesma, durante o mesmo tempo. Para nós é mais importante considerarmos a carga elétrica do que considerarmos o número de íons.

2a – o número de íons que passa pela secção durante certo tempo, isto é, a carga elétrica que passa pela secção durante certo tempo, depende da energia fornecida aos íons durante o mesmo tempo. Assim, se o gerador fornecer muita energia, o número de íons, isto é, a carga elétrica que passará pela secção transversal será grande.

Como é que o gerador fornece energia aos íons? O gerador fornece energia aos íons por meio de um campo elétrico; ele provoca o aparecimento de um campo elétrico no interior dos condutores que formam o circuito. As cargas elétricas dos íons, estando em um campo elétrico, ficam sujeitas a forças que põem os íons em movimento.

Evidentemente o gerador não pode criar essa energia a partir do nada. O que ele faz é uma transformação de energia. Ele recebe energia de certo tipo e depois a transforma em energia elétrica; em outras palavras: ele recebe certa quantidade de energia que permite que ele provoque o aparecimento do campo elétrico.

Quando o gerador transforma energia mecânica em elétrica ele é chamado gerador mecânico ou dínamo; quando transforma energia química é chamado pilha hidroelétrica; quando transforma energia térmica é chamado pilha termoelétrica, etc.. No tópico "Aplicações do efeito termoelétrico" falamos superficialmente de como funciona uma pilha termoelétrica; em eletromagnetismo, veremos como funciona um dínamo.


sábado, 15 de agosto de 2009

Qual a velocidade da corrente elétrica?


Quando você aciona um interruptor que liga uma lâmpada, na verdade está apenas fazendo com que um circuito se feche. Neste instante, os elétrons livres, presentes na fiação da rede elétrica da sua casa, sofrerão a influência de um campo elétrico e começarão se movimentar. Esta é a corrente elétrica.
Mas você já se perguntou com que velocidade estas partículas infinitamente pequenas se movem, para que a lâmpada se ligue praticamente no momento em que é acionada?
O primeiro pensamento que vem à mente é de que os elétrons percorrem o segmento do condutor, entre o interruptor e a lâmpada, em uma ínfima fração de segundo, levando-nos a pensar que a velocidade de deslocamento destes elétrons é próxima à velocidade da luz.
Na verdade, este raciocínio induz a um grande erro.
Para chegarmos à resposta certa, devemos pensar que o fio condutor, que normalmente é de cobre, é formado por infinitos átomos, desde seu início até a sua extremidade mais distante.
Portanto, ao fecharmos o circuito, acionando o interruptor, estamos fazendo com que todos os elétrons livres se movimentem. Não necessariamente os elétrons que estão próximos a você são os que farão a lâmpada funcionar.
Surpreendentemente, a velocidade de cada elétron é realmente baixa, experimentalmente chega-se a resultados próximos a 1 cm/s, variando conforme o material do condutor e as características do local onde se encontra.
E se pensarmos que as redes no Brasil têm caráter alternado, com frequência de 60 Hz (ou seja, o sentido do movimento da corrente muda 120 vezes a cada segundo), provavelmente chegaremos à conclusão de que é possível que os elétrons livres que estão próximos a sua mão no momento em que você aciona um interruptor podem nunca chegar a atravessar todo o segmento de fio, a ponto de realmente chegarem à lâmpada a qual está ligado.